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Governo estuda adaptar modelo de seguro rural do México para o Brasil

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Governo estuda adaptar modelo de seguro rural do México para o Brasil

Durante o 22º Congresso Brasileiro de Agronegócio, Carlos Fávaro, ministro da Agricultura e Abastecimento, anunciou que o governo federal estuda mudanças no sistema de seguro rural no Brasil.

Essa alteração é corroborada especialmente pelo crescente endividamento das empresas operadoras de seguro, que acumulam um déficit de R$ 3 bilhões ao longo dos 16 anos em que o modelo opera no mercado securitário rural.

Fávaro observou que embora a maioria dos produtores se beneficiem do seguro rural, casos recorrentes, como o terceiro evento climático em quatro anos no Rio Grande do Sul, levam a um aumento no custo das apólices e uma diminuição da cobertura. Essa dinâmica é corrigida por meio de subsídios governamentais.

O ministro indicou que o governo está considerando adaptar o modelo mexicano para o Brasil, possivelmente introduzindo-o no plano Safra 2024/25. Esse modelo seria mais eficiente, economicamente sustentável e auxiliaria empresas e governo a quantificar melhor os custos de eventos e os seus impactos.

No México, as indenizações relacionadas a dados meteorológicos são divididas em três níveis. Para casos de chuvas excessivas, se o acumulado de precipitação em três dias exceder um limite predefinido, haverá o pagamento do sinistro proporcionalmente à quantidade de chuva registrada. No caso de seca, a indenização é baseada no número de dias sem chuva.

Por fim, Carlos Fávaro também expressou sua intenção de aumentar os recursos alocados para o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR). Atualmente, há R$ 1,06 bilhão disponíveis para subvencionar apólices de seguro rural em todo o país, mas almeja-se elevar esse valor para R$ 2 bilhões nas próximas safras.

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