A Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg) divulgou que, durante o primeiro semestre de 2021, 15,6% (quinze vírgula seis por cento) dos sinistros registrados no país foram classificados como suspeitos, somando um valor de R$ 349,3 milhões em fraudes.
Tal fator impacta diretamente o consumidor, considerando que as taxas securitárias são calculadas com base na frequência dos sinistros, havendo acréscimos em caso de fraude. Dentre os setores do mercado de seguros, o mais afetado é o de automóveis, seguido pelo segmento de smartphones e seguros de vida.
Diante disso, é necessário que as seguradoras utilizem mecanismos de proteção, a fim de se resguardarem contra as tentativas de fraude. É possível destacar como instrumento hábil para tal fim o cruzamento de dados, o qual pode ser realizado por softwares especializados, a fim de averiguar se um determinado segurado está demandando múltiplos seguros do mesmo ramo, por exemplo.
As seguradoras podem, ainda, realizar um trabalho de conscientização dos segurados, que ao optarem por fraudar um sinistro, correm o risco de serem tipificados pelos crimes de estelionato e fraude (art. 171 e 179 do Código Penal, respectivamente).
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