Por Maria Eduarda Gessner Le Senechal – trainee do núcleo Contencioso
O aumento do percentual de mulheres atuando no setor securitário é notável nos últimos anos. Em 2019, por meio de uma pesquisa publicada pela ENS (Escola de Negócios e Seguros), foi noticiado que o número de mulheres atuantes no ramo é de 55% [1], sendo, portanto, superior ao de homens.
Seguindo essa tendência, a SUSEP (Superintendência de Seguros Privados), apurou que no ano de 2020, houve um aumento do número de executivas em cargos estatutários, como no Conselho de Administração, Conselho Fiscal, Comitê de Auditoria, Diretoria, Vice-presidência e Presidência, sendo 16% maior que a quantia de mulheres que ocupavam esses cargos no ano de 2019 [2].
Inclusive, vale mencionar a existência de importantes grupos para a defesa de maiores oportunidades ao gênero, especificamente no mercado dos seguros, podendo citar a Associação das Mulheres do Mercado de Seguros (AMMS) e o Instituto pela Diversidade e Inclusão do Mercado de Seguros (IDIS).
Embora ainda exista grande disparidade no mercado de trabalho entre os cargos e salários ofertados ao sexo feminino, felizmente notícias como essa e, de aumento de mulheres em cargos de chefia em demais setores[3], são cada vez mais visíveis e significativas para demonstrar resultados e incentivar ainda mais a busca pela equidade de gênero, seja tanto no ramo Securitário, quanto no Direito em geral.
“Mulheres Seguras: são elas que comandam o mercado segurador”, publicado em 09/03/2021 pela Revista Apólice.
“Cresce o número de executivas estatutárias nas seguradoras”, publicado em 11/03/2021 pela Editora Roncarati.
[1] Disponível em: https://www.ens.edu.br/arquivos/estudos-sobre-seguros-3-estudo-mulheres-no-mercado-de-seguros-no-brasil_1.pdf
[2] Disponível em: https://www2.susep.gov.br/menuestatistica/SES/principal.aspx
[3] Disponível em: https://6minutos.uol.com.br/carreira/cresce-contratacao-de-mulheres-em-cargos-de-alta-lideranca-mas-elas-ainda-sao-minoria/