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Os desafios do setor de seguros frente a implementação do Open Insurance no Brasil

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Os desafios do setor de seguros frente a implementação do Open Insurance no Brasil

Por Eduarda Espanhol Borba – Trainee do núcleo Seguros

A Resolução Conjunta BCB 1.2020, de maio de 2020, ao dispor sobre a implementação do open banking (sistema financeiro aberto), previu o compartilhamento de informações relacionadas, entre outros, a transações de seguros. Com isso, a SUSEP pretende iniciar a implementação do open insurance juntamente com a fase quatro do open banking, em 15 de dezembro de 2021.

O open insurance pretende reunir diversas companhias do setor de seguros em um único ambiente, a fim de possibilitar a transmissão de informações sobre produtos, serviços e, e quando autorizados por clientes, informações cadastrais e transações. Assim, as seguradoras poderão trabalhar em conjunto, a partir de conexões fornecidas por programas (APIs), a fim de garantir uma melhor experiência ao cliente.

Entretanto, são perceptíveis alguns desafios gerados pelo open insurance. O principal deles, segundo o Boxe Regulatório da Conjuntura CNseg nº 38, é a equidade do mercado segurador, tendo em vista que nem todas as seguradoras distribuem seus produtos através de instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central do Brasil.

Portanto, o open insurance nacional tem o potencial de se tornar referência para outros países, mas é necessário que haja a promoção de um amplo e profundo debate, com participação massiva das seguradoras, para que se garanta a representatividade e pluralidade das companhias em um ambiente aberto, inclusivo e competitivo, com benefícios efetivos aos clientes.

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