Por Vanessa Grace Chang – Trainee do núcleo Seguros
O rápido crescimento de investimentos nos setores da tecnologia, infraestrutura, agricultura, transporte e indústria, somado às metas mundiais de redução de carbono e gases de efeito estufa e desenvolvimento sustentável, gera uma maior demanda para o mercado securitário analisar, quantificar e gerenciar formas de mitigar os riscos decorrentes das drásticas mudanças climáticas nos últimos anos.
Em recente entrevista à Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg), Butch Bacani, líder do projeto “Princípios para a Iniciativa de Seguros Sustentáveis (PSI)”, vinculado ao Programa Ambiental da ONU, abordou questões relacionadas ao papel das Seguradoras frente à sua responsabilidade sustentável em razão das mudanças climáticas.
Um ponto importante trazido na entrevista foi a relevância das Seguradoras como grandes contribuintes para a movimentação da economia global, com cerca de US$ 36 trilhões investidos. Bacani comenta que um grande número de seguradoras e resseguradoras internacionais estão promovendo a transição de seus investimentos para políticas mais sustentáveis, com o fim de atender aos objetivos do Acordo de Paris Sobre Mudanças Climáticas, o que incentiva outros segmentos do mercado a aderirem e se conscientizarem para as diretrizes de redução de carbono e gases de efeito estufa.
Em análise à entrevista de Butch Bacani, e à crescente demanda do mercado securitário como gestor de riscos advindos dos impactos das mudanças climáticas, verifica-se que a atuação das Seguradoras, através da subscrição e análise de riscos dessa natureza, podem contribuir para a transição de uma economia global mais consciente e sustentável.
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