Dyogo Oliveira concedeu entrevista à Revista IstoÉ em sua mais recente edição, na qual aborda os desafios que o mercado segurador enfrenta para atingir uma maior parcela da população. O presidente da CNseg explica que o setor segurador brasileiro apresenta uma tímida participação do PIB, de 6,4%, enquanto em alguns países a participação do setor chega a até 15%.
De acordo com Dyogo, o principal desafio é disseminar a informação de que, além de ser importante para o desenvolvimento do país, o seguro é um produto financeiramente acessível. Para atrair novos consumidores, é preciso mostrar os benefícios do produto.
Assim, destacou a necessidade de continuar com o desenvolvimento de produtos personificados e customizados que vêm apresentando resposta positiva dos consumidores – e que só se tornaram viável com a flexibilização da regulação. Ainda, explica sobre a tendência da digitalização e a eventual redução de custos para a emissão de seguros.
Por fim, Dyogo Oliveira – ex-ministro do Planejamento – aborda as perspectivas para a economia brasileira em 2023. Diz estar otimista, citando a previsão da CNseg de um crescimento de 2,2% do PIB e que acredita na estabilização política do país. Também considera a continuidade da política monetária autônoma focada no respeito às metas de inflação e uma política fiscal buscando o equilíbrio das contas públicas.