Por Julia Casagrande Franco – estagiária do núcleo de Controladoria
Em razão da alta no ambiente de incertezas fiscais no país, o Comitê de Estudos de Mercado (CEM) da CNseg em reunião realizada em 28 de outubro deste ano, atentou para uma importante análise acerca do ambiente de negócios atrelado a seus desafios em razão do aumento das taxas ficais.
O destaque que ensejou a análise de fatores econômicos e políticos do ambiente de negócios foi a divulgação pelo Comitê de Política Monetária (Copom) acerca do aumento da taxa Selic, a qual teve sua alta de 6,25% para 7,75%. Isso porque tal fator demandará a correção altista dos juros para controlar a inflação pelo Banco Central.
Segundo apontamentos apresentados pelo comitê, tal alteração é resultado da mudança na regra de cálculo do teto de gastos para visar acomodar o Auxílio Brasil a R$ 400, o que além de tornar mais complexo o enfrentamento da agenda de políticas econômicas liberais, gera incertezas do equilíbrio fiscal.
Foi debatido ainda acerca da dificuldade de retorno da situação a seu status a quo a pandemia, visto as mudanças estruturais significativas ocorridas em razão da dificuldade de recolocação dos desempregados que perderam habilidades profissionais perante o mercado de trabalho.
Ademais, em razão da desaceleração do crescimento do crescimento global, o aumento da inflação em conjunto com a tentativa de amenizar os efeitos trazidos pela pandemia COVID-19, apresenta-se dificuldade em retornar a uma expansão mais acelerada. O que se dá principalmente em virtude na redução na produção de ensumos exemplificados pela falta de chips na montagem de automóveis e em diversos outros produtos eletrônicos.
Como forma de reversão do cenário de altas insistentes na inflação, diversos Bancos Centrais já revertem ou consideram reverter o estímulo monetário prevalecente há mais de uma década.
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