A Susep procura colaborar com o setor privado para analisar e aprimorar as regras que envolvem a oferta de seguros, incluindo os de garantia, para as grandes obras do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), lançado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Rio de Janeiro. Com isso, a Susep planeja criar um grupo de trabalho e subgrupos temáticos neste mês de agosto, com o intuito de identificar os seguros mais relevantes em cada setor, na busca de consensos referente as questões que dificultam as contratações e negociações, com prazo de dois meses para apresentar os resultados.
Simultaneamente, o Ministério da Fazenda lançou a Agenda de Reformas Financeiras 2023-2024, uma expansão da antiga Iniciativa de Mercado de Capitais (IMK), com foco em discutir ajustes tributários e regulatórios junto ao setor privado. Diante disso, a Susep, representada por Alessandro Octaviani, está engajada nas reuniões ampliadas da IMK (Iniciativa de Mercado de Capitais), priorizando discussões regulatórias, particularmente em como os seguros podem sustentar investimentos em infraestrutura e inovação industrial no âmbito do Novo PAC e da neoindustrialização.
De acordo com a assessoria de imprensa da Susep, a administração atual visa estabelecer um ambiente confiável no setor, de forma a estimular o consumo e gerar crescimento sustentável para todos os envolvidos. Ademais, destaca-se que um propósito essencial do setor de seguros de impulsionar o desenvolvimento nacional, conforme estabelecido pelo artigo 192 da Constituição e o artigo 2º do Decreto-Lei 73/66. Dentro desse contexto, os contratos de seguro têm a meta de fortalecer a infraestrutura nacional, expandir o acesso a seguros para novos segmentos da população e aumentar a capacidade de produção de alimentos, além de lidar com desafios como riscos cibernéticos e climáticos.