Por Letícia Klechowicz, trainee do núcleo Contencioso e Graduanda em Direito pela Universidade Federal do Paraná
No último dia 13, a CNSeg (Confederação Nacional das Seguradoras) divulgou o crescimento no ramo dos Seguros em 2019, sendo este de 12,1%. O resultado foi considerado positivo – em especial, pelo fato de que nos primeiros meses do mesmo ano o mercado parecia ter estagnado. O desempenho no segundo semestre mostrou ser suficiente para manter os bons resultados; que também se fizeram presentes em anos anteriores.
O sucesso do setor se coloca, ainda, diverso dentro das ramificações dos seguros. Com a recente crise econômica, os seguros de natureza pessoal foram os de maior destaque, tendo em vista a necessidade de proteção em meio à problemática financeira. Por outro lado, nesse mesmo momento, seguros de garantias elementares contaram com desempenho inferior. Atualmente, com a melhora no cenário financeiro, estes tendem a receber maior destaque.
As previsões para o presente ano são de novo crescimento, sendo neste incluído a expectativa de sucesso com seguros de “grandes riscos de engenharia e de transporte, crédito e garantia, marítimo e aeronáutico.”.
O cenário será, ainda, de tendência de desburocratização do setor. Com a MP 905/2019, a realização de habilitação e registro de corretores pela SUSEP (Superintendência de Seguros Privados) deixa de ser obrigatória. Passa a existir, assim, a autorregulação desse ramo securitário. Outra medida a ser tomada pela autarquia é o fim do recolhimento compulsório da corretagem, que pode chegar a quase 60% do valor do seguro.
Fontes:
1. https://www.cnseg.org.br/noticias/conjuntura-16-crescimento-12-por-cento-maior-taxa-2012.html
2. https://www.susep.gov.br/setores-susep/noticias/noticias/susep-propoe-a-autorregulacao-do-mercado-de-corretores-e-o-fim-da-corretagem-obrigatoria