Por Daniel Fernando Victoriano, Trainee do Núcleo Contratos na Poletto & Possamai e Graduando em Direito pela Universidade Federal do Paraná
A quinta geração de telefonia móvel (5G) está próxima e se estima que ela trará uma velocidade de internet pelo menos 10 vezes mais rápida. Conforme a Anatel, o primeiro leilão está previsto para o final do primeiro semestre e, com isso, a tecnologia deve começar a ser implementada no País ao final de 2021 ou início do ano seguinte. Os impactos econômicos já são estimados, segundo a consultoria KPMG, em até US$ 104 bilhões no PIB brasileiro, ao longo dos próximos dez anos.
Para o mercado securitário, o 5G representa não apenas ganhos de eficiência operacional e expansão do uso de novas tecnologias, mas também oportunidades de ampliação de negócios em diversos ramos.
Ao comentar o assunto, a Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg) levantou a possibilidade de que os riscos sejam continuamente mitigados através da crescente conexão dos objetos físicos à internet – conceito conhecido como Internet das Coisas. A seguradora poderá, por exemplo, acompanhar remotamente o estado dos bens segurados através do uso de novas tecnologias ligadas a eles. Assim, automóveis poderão ser monitorados por drones e o superaquecimento de equipamentos industriais poderá ser informado instantaneamente por sensores, reduzindo o número de sinistros.
No entanto, o maior grau de conectividade e interação implicará também em maiores riscos de ataques cibernéticos e, com isso, espera-se que as seguradoras estejam prontas para oferecer a proteção necessária ao mercado. De 2019 para 2020, a arrecadação do seguro de Riscos Cibernéticos subiu 92,7%, somando R$ 29 milhões em prêmios e, com a vinda do 5G, o setor ganhará ainda mais relevância no mercado.
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