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COP29: o protagonismo das seguradoras brasileiras nas discussões sobre transição climática

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COP29: o protagonismo das seguradoras brasileiras nas discussões sobre transição climática

No mês de novembro, foi realizada a 29ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2024 (COP29), presidida em Baku, Azerbaijão. Diversos temas foram debatidos na conferência, como a definição de metas coletivas para o financiamento climático (NCQG), atualização das contribuições determinadas por cada nação (NDCs) e o futuro do mercado de carbono.

Em meio aos debates, as seguradoras brasileiras se destacaram como protagonistas nas discussões sobre a transição climática, propondo soluções inovadoras para a mitigação dos impactos das mudanças climáticas. A Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) participou de debates em Baku sobre a instrumentalização das seguradoras para “mitigar” os efeitos climáticos. Dyogo Oliveira, presidente da CNseg, destacou o papel crescente do setor segurador na resposta aos desastres climáticos, apresentando-o como uma alternativa viável para a reconstrução de países afetados por eventos climáticos extremos.

Segundo Oliveira, as seguradoras podem desempenhar um papel crucial no financiamento da recuperação da infraestrutura, especialmente em países emergentes, ao ampliar os recursos do Fundo de Perdas e Danos, importante conquista da COP28. Para ele, o mercado de seguros tem o potencial de atuar em uma escala muito maior do que os mecanismos tradicionais de financiamento climático, o que resultaria em soluções mais rápidas e eficazes, com menor esforço político.

Como exemplo, o setor de infraestrutura brasileiro, onde frequentemente as autoridades enfrentam dificuldades orçamentárias para reconstruir após desastres naturais, poderia ter custos reduzidos caso houvesse mais participação das seguradoras no financiamento da infraestrutura, o que poderia reduzir significativamente os custos públicos em caso de catástrofes.

O protagonismo das seguradoras brasileiras na COP29 reflete a crescente importância do setor financeiro como aliado no combate às mudanças climáticas. Ao inserir o seguro nas negociações climáticas, o Brasil tem contribuído para a construção de soluções mais robustas e eficazes, não apenas para a adaptação, mas também para a mitigação dos impactos dos desastres climáticos. 

 

Leia a notícia na íntegra: https://cnseg.org.br/noticias/c-nseg-destaca-o-papel-do-setor-de-seguros-na-mitigacao-das-mudancas-climaticas-durante-a-cop-29

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