O Relatório de Sustentabilidade do Setor de Seguros revelou o salto de 43% para 73.7%, entre 2016 e 2021, de seguradoras que declaram preocupação com questões ambientais, sociais e de governança (“ASG”) no momento de desenvolver produtos e serviços.
O aumento na frequência e severidade de eventos relacionados às mudanças climáticas, como enchentes e secas, oportuniza negócios inéditos ao setor, com a criação de novos produtos, serviços e assistências, a título do seguro climático paramétrico, do seguro de responsabilidade civil ambiental e do seguro ambiental para transportes.
Além disso, o relatório produzido pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), enunciou o interesse das seguradoras em incluir critérios ASG nas decisões sobre política de investimentos, optando por títulos de dívidas sustentáveis e debêntures com compromisso ASG. Em que pese a estrita regulação das reservas técnicas do setor, empresas com boas métricas ASG são associadas à melhor gestão de riscos e oportunidades socioambientais, bem como possuem uma estrutura de governança robusta.
Ainda, a Circular Susep nº 666 – que criou o marco regulatório de sustentabilidade do setor segurador – gera a expectativa de adesão absoluta pelas seguradoras na inclusão do tema ASG em suas estratégias de negócios.