
A evolução dos ataques cibernéticos e as falhas de infraestrutura digital demonstram a necessidade urgente de medidas eficazes para mitigar os danos causados por incidentes que envolvem dados e sistemas críticos. Dentro desse contexto, o setor de seguros desempenha um papel fundamental não apenas como protetor contra os riscos, mas também como um regulador da segurança no mercado.
O Grupo de Trabalho sobre Segurança Cibernética e Novos Seguros da Economia Digital, instituído pela Susep, identificou que a resiliência cibernética precisa ser integrada de forma mais profunda ao mercado de seguros, com uma abordagem mais robusta de gestão de riscos. No âmbito desse trabalho, especialistas da Câmara Brasileira da Economia Digital e Associação Brasileira de Insurtechs abordaram como a regulamentação pode ajudar a fortalecer o setor frente aos riscos cibernéticos, propondo ações concretas para reduzir a lacuna de proteção que ainda afeta muitas empresas.
No entanto, o mercado de seguros cibernéticos ainda está em estágio de desenvolvimento no Brasil, com uma taxa de sinistralidade elevada nos primeiros anos do ramo de Responsabilidade Civil Compreensiva para Riscos Cibernéticos (RC Riscos Cibernéticos).
A proposta em criar novos tipos de cobertura, com foco em fraudes cibernéticas, extorsões digitais e perdas reputacionais, é uma ação necessária para atualizar o portfólio de seguros disponíveis no Brasil, tornando-o mais alinhado com as melhores práticas internacionais. Essas mudanças não só ampliariam a proteção de dados, mas também ajudariam a diminuir a lacuna de cobertura, estimulando a inovação no mercado de seguros e aumentando a competitividade entre as seguradoras.
Para acesso à Notícia: https://www.fenacor.org.br/noticias/riscos-ciberneticos-gt-apresenta-propostas