Uma pesquisa realizada pela State of the Phish, da Proofpoint, apontou que 91% das organizações brasileiras, que foram infectadas por ransomware em 2022, pagaram o resgate. O levantamento mostrou que cerca de 92% das organizações possuíam uma apólice de seguro cibernético e grande parte estava disposta a pagar o resgate. Sete em cada dez empresas recuperaram os seus dados após o pagamento do resgate. O estudo também apresentou que 58% das empresas brasileiras sofreram uma tentativa de ataque de ransomware no ano passado, sendo 46% deles bem-sucedidos.
O vice-presidente da América Latina e Caribe da Proofpoint, Rogério Morais, indicou que não fosse pago o resgate dos dados, visto que poderia influenciar cada vez mais o ato, com o risco de não obter os dados de volta, e com a possiblidade dos invasores solicitarem mais dinheiro.
Outra forma de ataque mais comum no Brasil, é o phishing. A pesquisa aponta que oito em cada dez empresas sofreram esse tipo de ataque por e-mail. Em 2022, cerca de 23% dos ataques foram bem-sucedidos, causando perdas financeiras.
Os números no Brasil só não são piores porque 71% das empresas possuem programas de conscientização de Segurança da Informação, desenvolvendo treinamentos para evitar ataques cibernéticos. Rogério ainda pontua que a falta de conscientização dos colaboradores sobre os ataques, cria um grande risco para a empresa e seus dados, sendo imprescindível a criação de uma cultura de segurança para toda a organização.